Numa altura em que irá a votação um diploma do BE para alteração da lei para possibilitar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, é essencial que de alguma forma façamos ouvir as nossas pretensões nas quais acreditamos. Por iniciativa não sei de quem, mas que me chegou ao meu email pelo P. adiro à iniciativa simples e rápida (da eficácia tenho dúvidas, mas perder não se perde nada!) de enviar um email aos vários grupos parlamentares que por estes dias decidem a orientação (não sexual, essa está há muito decidida mas nem sempre assumida!) do seu voto no próximo dia 10 de Outubro. Podem escrever um texto de vossa autoria ou usar o texto abaixo e devem enviar para os endereços abaixo indicados e obviamente para todos os amigos e conhecidos que possam ajudar nesta "campanha"!
Eu já o fiz!
SIM à liberdade e à igualdade!
:))
To: blocoar@ar.parlamento.pt,gp_pcp@pcp.parl
Ex.mo/as. Sr/as.,
No próximo dia 10 de Outubro, a Assembleia da República será chamada a votar projectos que estabelecem finalmente a igualdade no acesso ao casamento.
Esta é uma questão de direitos fundamentais, é uma questão de cidadania, é uma questão que determina a qualidade da nossa democracia. Trata-se de acabar com a humilhação de muitas mulheres e muitos homens que são ainda discriminadas/os na própria lei por causa da sua orientação sexual. Trata-se de afirmar finalmente que gays e lésbicas não são cidadãos e cidadãs de segunda.
A Assembleia da República terá finalmente a oportunidade de afirmar o seu empenho nesta luta pela igualdade e pela liberdade e a oportunidade de contribuir de forma particularmente simples para a felicidade de muitas pessoas.
O fim da exclusão de gays e lésbicas no acesso ao casamento consegue-se com uma pequena alteração no texto de uma lei, que não implica custos nem afecta a liberdade de outras pessoas. Porém, será um enorme passo no sentido da igualdade e contra a discriminação. E como demonstraram as discussões sobre o voto para as mulheres ou sobre o fim do apartheid racista na África do Sul, o preconceito que existe na sociedade não pode nunca justificar a negação de direitos fundamentais. Pelo contrário, votar contra a igualdade é legitimar e encorajar a discriminação.
Esta votação representa por isso uma enorme responsabilidade, pelas implicações que terá no reforço ou na recusa do preconceito.
Porque recuso a discriminação na lei portuguesa e porque esta é a oportunidade de repor a justiça e cumprir o princípio constitucional da igualdade, seguirei com atenção esta votação - e apelo ao voto favorável de todos os membros deste Grupo Parlamentar e à defesa intransigente da igualdade no próximo dia 10 de Outubro.Com os meus melhores cumprimentos
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