Já sopra uma suave brisa...
Já se faz sentir o vento da mudança. Tudo se precipita progressivamente para que ela aconteça... Eu sinto isso... Algo vai mudar em breve e eu não estou a controlar o processo...
Confesso que me sinto confuso e um pouco receoso. Mas uma coisa eu tenho a certeza: Por mais forte que seja a tempestade que se aproxima, eu vou resistir-lhe!!!
Desde que vim de férias que me tenho apercebido que o Natal está novamente a chegar. As lojas e as montras, os edifícios e as ruas têm vindo a engalanar-se para a época
festiva. Desde alguns anos, mais propriamente desde que a minha mãe morreu, que o natal não me diz grande coisa. Deixou de haver consoada lá em casa e os manos, já casados, passam a noite de natal nas casas dos respectivos sogros. Por outro lado, o verdadeiro sentido do natal perdeu-se na nossa sociedade. Como lhe costumo chamar, o natal passou a ser a época da hipocrisia e da falsidade. Toda a gente dá presentes a toda gente, toda a gente perdoa toda a gente, mas passado o dia 25, toda gente volta a estar pronta para espetar uma valente facada nas costas de quem se ache que mereça. Quem o é, deixa de ser cristão no dia 26 e continua assim por quase um ano e quem não é cristão, pois celebra o nascimento do salvador á mesma... Nunca percebi e acho que nunca vou perceber...
Mas a verdade é que mesmo não achando piadinha nenhuma ao natal, no Domingo lá fizemos a nossa árvore de natal cá em casa. Sendo a primeira na casa nova, decidimos por uma questão estética e porque temos muito mis espaço, comprar uma árvore de natal nova, maior. Foi das poucas vezes nos últimos anos, que me lembro de ter sentido o espírito do natal... Fomos às compras, escolhemos em conjunto as decorações natalícias, compramos a tal árvore gigante e voltamos para casa, para montar e arranjar tudo no canto da sala... Foi muito giro, eu e o meu rapaz de volta da árvore a pendurar bolas e estrelinhas, sinos e laçarotes, com um entusiasmo quase infantil. Cheguei mesmo a cantarolar um ou outro trecho de uma música de natal...
Apesar de um pouco contrariado, também já começamos a fazer a lista dos presentes. Este ano seguimos um conceito diferente, nada convencional e muito mais prático.
Apesar de ainda não haver certezas, provavelmente este ano a consoada e o almoço de natal vão ser cá em casa, com os pais, mano e sobrinhas do meu gajo. Vamos lá a ver como vai correr...
Depois das férias, de um afastamento temporário de tudo e de todos, do trabalho, das preocupações, das lutas individuais, regresso sempre com a ideia de que tal como o meu estado de espírito também tudo mudou para melhor. Mas bastou uma semana para perceber que continua tudo na mesma. Os números continuam a valer muito mais do que a qualidade daquilo que possamos fazer, do que a satisfação daqueles a quem prestamos os nossos serviços e daqueles que prestam esses mesmos serviços. A hipocrisia e o mundo de fachada afinal não foram de férias, nem tão pouco se mudaram para um lugar longínquo. Continua tudo na mesma. Felizmente as minhas defesas contra esta moléstia social que se instalou um pouco por todo o lado vêm renovadas e um pouco mais fortes.
Sinceramente preocupa-me tudo isto. Parece que cada vez mais a sociedade onde vivemos está alicerçada no ar, não se baseia em nada sustentável, não é suportada por valores fortes, não tem bases sólidas... Continua a valer mais a pena "cair em graça do que sermos engraçados", continua a valer muito mais mostrarmos uma falsa realidade do que enfrentarmos a crueldade da verdadeira realidade. E depois este sistema está tão bem montado que se não embarcamos nele, se tentamos remar contra a maré e a favor daquilo em que acreditamos, dos nossos princípios morais, corremos o grande risco de sermos banidos, de sermos eliminados pelo próprio sistema. Afinal para onde corremos todos nós com tanta pressa? Qual é o prémio ou a recompensa que estão no final do caminho? Seja ele qual for, será que vale mesmo a pena??? Mas que grande aldrabice esta em que nos obrigam a acreditar...
Depois de umas já bem merecidas férias, cá estou eu de volta! Foram boas, mas estão de resto. Segunda Feira já estou de volta ao(s) trabalho(s).
Foram umas férias um pouco atípicas, diferentes daquelas que eu e o meu rapaz costumamos fazer, desta vez foi solinho e descanço.
Começamos por fazer uma visita a ambas as familias (a minha e a dele), tendo de seguida voado para o México, na companhia de um casal nosso amigo. Foi a primeira vez que fizemos férias com um casal gay, como nós, o que se veio a revelar uma experiência muito boa. Divertimo-nos bastante na companhia do J. e do J.
Obrigado J. pela tua constante boa disposição...
As tuas melhoras J. Pena teres ficado adoentado a meio das férias. Ainda assim conseguiste ser uma agradavel companhia...
Foi a primeira vez que visitamos o México. Um país acolhedor com um povo do qual n se consegue esquecer o sorriso, sempre estampado na cara dos seus habitantes. Praias lindas, de água quentinha e de um azul inesquecivel.
Apesar de termos ficado instalados num fantástico resort, o Blue bay Grand Esmeralda, não poderiamos deixar de visitar alguns pontos incontornaveis do país: Chichen Itzá, Tulum, Cancun e Xcaret.
Desta vez não fomos descobrir a cena gay local, não que não tivessemos encontrado um barzinho chamado "69", numa ruela escondida de Playa del Carmen, mas tinha um aspecto um tanto ao quanto degradante, o que nos levou a perder toda e qualquer curiosidade que possa ter surgido assim que vimos a bandeira gay no inicio da tal rua. Fica uma foto minha, num passeio à beira mar ao fim do dia!
Bom, venham as próximas, que estas já foram...
Porque hoje é o meu aniversário, PARABÉNS PARA MIM....
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