Parece que ainda agora começou e já está a terminar...
Sábado é já a última apresentação da peça de teatro "A Ratoeira". Depois de 9 actuações, Sábado o "Major" entra pela pela última vez em cena...
A construção desta personagem foi um processo nada fácil, mas ao mesmo tempo muito interessante. Decorreu nas piores circunstâncias. A adaptação a uma nova encenadora, muito mais exigente, menos tolerante, mas também mais profissional, que nem sempre entendeu que a companhia que dirige faz teatro amador e não profissional, vez por vezes com que experimentasse alguns sentimentos menos agradáveis. A falta de tempo e disponibilidade da minha parte foi também um constrangimento importante. Ainda me lembro da véspera da estreia com alguma amargura, consciente de que o "Major" não estava ainda "pronto" para entrar em cena. A personagem estava pouco trabalhada e nada segura de si. Penso que isso se reflectiu nas primeiras actuações, mas com a continuidade do trabalho e a perseverança do actor acredito ter conseguido chegar a um nível aceitável, onde penso nunca ter chegado antes. O cansaço foi o principal inimigo da perfeição ao longo de algumas actuações.Não é fácil depois de uma semana de trabalho, no final de cada sexta-feira, encontrar ainda a energia necessária para deixarmos de ser nós e encarnarmos uma personagem, repleta de emoções, que através da postura, da expressão facial e da intencionalidade do discurso têm que ser transmitidas a quem nos vai ver. Finalmente, uma terrível infecção no olho esquerdo, fez-me subir ao palco nas últimas
actuações com dor, ardor no olho, pouca disposição e uma "pala de pirata" sobre o olho afectado. Contudo, alguns dos momentos menos fáceis pelos quais a companhia passou, uniu-a, fortificaram a relação entre os actores, que a pouco e pouco se vão vendo unidos por fortes laços de amizade. O carinho de quem nos viu e apreciou o nosso trabalho, são também factores de motivação e de força para seguir em frente e sentir que valeu a pena.
Apesar de tudo, esta é mais uma experiencia da qual me orgulho, da qual já sinto saudades, mesmo sem ela ainda ter terminado...
Já de olho na próxima experiencia teatral, a nostalgia e as saudades do "Major Vidigal" já pairam no ar!!!
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