Pois é... estive(mos) de férias!!!
Desta vez fui à "santa terrinha". Depois de um convite da minha sobrinhita para a sua festa de aniversário, achei que desta vez não podia deixar de estar presente. Não sou muito chegado à família, não sei muito bem porquê, e não costumo visitar os meus manos, respectivas esposas e descendentes com frequencia, mas desta vez fui até lá. Primeiro porque a minha sobrinhita é louca pelo tio que apenas vê "quando o rei faz anos" e depois daquele telefonema dela, a convidar-me para o seu aniversário... Segundo, porque o meu rapaz melgou-me literalmente a cabeça para comparecermos. Neste e em tantos outros aspectos ele é completamente o oposto da minha pessoa, embora sejamos compativeis e partilhemos as mesmas opiniões numa série de outras coisas. Ele é super agarrado à família, à terra que o viu crescer e ao seu passado intensamente vivido naquelas latitudes.
Na viagem para a Beira Baixa, à medida que nos iamos aproximando da "santa terrinha" senti-me invadido por sentimentos tão estranhos... repulsa, arrependimento, solidão, nausea... Revivi em pequenos flaches os tão desagradaveis 12 anos que por ali vivi. Hà uns anos atrás, no dia que parti para Lisboa, achei que dificilmente voltaria ali, e na verdade, até hoje foi quase isso que aconteceu... raramente vou à "terra" e quando vou, sinto que é quase uma obrigação. Não que não goste da minha família (salvo raras excepções), não que não me sinta bem juntos daqueles que me querem bem, mas aquela terra... aquela gente... meu deus... revira-me o estomago!
Mas a visita não correu nada mal. Ficamos na casa da minha mana, o que é sempre agradável. Adoro-a desde que me lembro que sou gente. Apesar da distancia, temos uma relação muito forte, principalmente depois da morte da minha mãe, altura em que ela assumiu o final da minha educação, revirou a sua vida ao contrário para não me deixar sozinho, como todos os outros fizeram.
Voltei a não ver o meu pai. Faz muito tempo que não o vejo, mas mesmo estando tão próximo, não senti a mínima vontade de o ir visitar. Ao que parece o sentimento foi recíproco, pois mesmo sabendo que eu iria estar na festa de aniversário da minha sobrinha, não se dignou a dar a as caras por lá... enfim... uma relação (relação??? será que é???) sem futuro.
Adorei estar com os meus sobrinhos mais velhos (os filhos da minha mana). Caramba... estão enormes! Como se costuma dizer: estão uns Homens!!! E bem bonitos, por sinal! Conheci a namorada do mais velho. O rapaz tem gosto, a minha nova sobrinha é uma rapariga bem bonita, pouco faladora, mas mesmo assim pareceu-me uma óptima pessoa. O mais novo, o meu afilhado, continua uma cabeça no ar, já não tem remédio...eh eh eh eh eh...
Já que estava na "santa terrinha", aproveitei para rever o meu outro afilhadito, filho da minha prima, a minha melhor amiga de infância e adolescência. O garoto está espigadote, e muito bonito para a criança de 5 anitos que é. Sai à mãe.
O jantar de aniversário correu muito bem, com a minha sobrinhita orgulhosamente sentada ao meu lado. Não consigo perceber de onde vem tamanha adoração que esta pirralhita nutre por mim, mas cofesso que gosto muito e até acho graça. Também achei graça à relação que cresce entre a minha mana e o meu rapaz, que tendo ficado lado a lado no jantar de aniversário, conviveram em amena cavaqueira pelo serão fora.
Na volta para Lisboa trouxemos o meu sobrinho mais velho e a sua respectiva, que tendo concorrido para as universidades da capital, queriam vir conhecer melhor a cidade que os vai abrigar nos próximos anos. Estiveram conosco cerca de um dia e meio e os 4 passamos momentos bem agradáveis!!!
Assim foram os meus primeiros dias de férias....
Why's it so hard to love one another
Why's it so hard to love
What do I have to do to be accepted
What do I have to say
What do I have to do to be respected
How do I have to play
What do I have to look like to feel I'm equal
Where do I have to go
What club do I have to join to prove I'm worthy
Who do I have to know
I'm telling you brothers, sisters
Why can't we learn to challenge the system
Without living in pain
Brothers, sisters
Why can't we learn to accept that we're different
Before it's too late
Why's it so damn hard
What do I have to learn to know what's right for me
What do I have to know
What am I going to do when I feel righteous
Where do I have to go
Who should get to say what I believe in
Who should have the right
What am I going to do with all this anger
Why do I have to fight
Bring your love, sing your love
Wear your love, share your love
Bring your love, sing your love
Wear your love, show your sister how
Brothers, sisters, what do I have to say
Brothers, sisters, how do I have to play
Brothers, sisters, who should have the right
Brothers, sisters, why do I have to fight
Why's it so hard to love one another
Love your sister, love your brother
Why's it so hard to love one another
Why's it so hard to love
Sing your love
Share your love
Love your brother now
Show your sister how
Love your brother now
Show your sister
Madonna (1993)
Porque é que ainda é tão difícil ser-se diferente? Porque é que ainda é tão sofrido não compactuar com sistemas viciados e que só salvaguardam os seus próprios interesses, jogando com as pessoas como se elas simplesmente se tratassem de peças avulsas de uma engrenagem pré-programada? Onde estão os valores humanos, onde está o amor entre as pessoas? Por onde anda o respeito? Quem é esse ilustre desconhecido nos dias de hoje? Que é feito do bem comum?
O que se passa comigo? Serei eu um Allien no meio de uma sociedade que não entendo, ou que não me entende ? Percorro a terceira década da minha vida com a sensação que não existe um único ser à superfície da terra que me compreenda, que me aceite como eu sou, o que me deixa profundamente triste...
A chegada do dia de hoje era inevitavel. O tempo avança, nunca pára, mesmo que essa não seja a nossa a votade...
Hoje, e mais uma vez, o meu rapaz parte de viagem. Volta a Cabo Verde em trabalho. São sempre momentos difíceis para mim, apesar destas viagens já estarem programadas com alguma antecedencia e ultimamente estarem a ficar cada vez mais frequentes.
Nestes últimos dias tentei não pensar muito no assunto. Obriguei-me a desviar o meu pensamento desses caminhos tortuosos. A semana passada foi bem agitada e preenchida, o que de certo modo ajudou nesse sentido. Mas o dia D chegou... Durante os próximos 12 dias vou de facto ficar sozinho, dormir, acordar,tomar as refeiçoes, ir às compras, cozinhar, passar os serões sozinho.
Hoje de manhã, depois do meu rapaz sair, levantei-me e procurei estar ocupado o tempo todo. Aproveitei para cuidar das plantas do terraço, da roupa e brincar com a nossa cadela, a Tita Paris, que de certo vai também sentir bastante a ausência do seu dono favorito. Esta é a estratégia que vou utilizar nos próximos dias - manter-me sempre ocupado- para ver se desta vez não me vou a baixo, como já aconteceu em ouras viagens de trabalho do meu gajo. Para me animar valha-me o DVD da Sticky and Sweet Tour e "Celebrate", os últimos dois trabalhos da Diva, ainda não lançados, mas que encontrei escondidinhos na net e saquei de imediato.
Bom,o trabalho agora chama por mim....
Até já, meu amor!
Desejo-te uma óptima viagem e que a implementação do prjecto decorra dentro do esperado. Eu vou ficar à tua espera, a cuidar das nossas "piquenas" lindas, que tal como eu já anseiam pelo teu regresso....
Parece que ainda agora começou e já está a terminar...
Sábado é já a última apresentação da peça de teatro "A Ratoeira". Depois de 9 actuações, Sábado o "Major" entra pela pela última vez em cena...
A construção desta personagem foi um processo nada fácil, mas ao mesmo tempo muito interessante. Decorreu nas piores circunstâncias. A adaptação a uma nova encenadora, muito mais exigente, menos tolerante, mas também mais profissional, que nem sempre entendeu que a companhia que dirige faz teatro amador e não profissional, vez por vezes com que experimentasse alguns sentimentos menos agradáveis. A falta de tempo e disponibilidade da minha parte foi também um constrangimento importante. Ainda me lembro da véspera da estreia com alguma amargura, consciente de que o "Major" não estava ainda "pronto" para entrar em cena. A personagem estava pouco trabalhada e nada segura de si. Penso que isso se reflectiu nas primeiras actuações, mas com a continuidade do trabalho e a perseverança do actor acredito ter conseguido chegar a um nível aceitável, onde penso nunca ter chegado antes. O cansaço foi o principal inimigo da perfeição ao longo de algumas actuações.Não é fácil depois de uma semana de trabalho, no final de cada sexta-feira, encontrar ainda a energia necessária para deixarmos de ser nós e encarnarmos uma personagem, repleta de emoções, que através da postura, da expressão facial e da intencionalidade do discurso têm que ser transmitidas a quem nos vai ver. Finalmente, uma terrível infecção no olho esquerdo, fez-me subir ao palco nas últimas
actuações com dor, ardor no olho, pouca disposição e uma "pala de pirata" sobre o olho afectado. Contudo, alguns dos momentos menos fáceis pelos quais a companhia passou, uniu-a, fortificaram a relação entre os actores, que a pouco e pouco se vão vendo unidos por fortes laços de amizade. O carinho de quem nos viu e apreciou o nosso trabalho, são também factores de motivação e de força para seguir em frente e sentir que valeu a pena.
Apesar de tudo, esta é mais uma experiencia da qual me orgulho, da qual já sinto saudades, mesmo sem ela ainda ter terminado...
Já de olho na próxima experiencia teatral, a nostalgia e as saudades do "Major Vidigal" já pairam no ar!!!
Ao passar pelo blog FELIZES JUNTOS, deparei-me com um post (Idade do Amor) que me fez viajar até lá atrás, ao meu passado, às minhas memórias e recordações... Que momento tão agradável!!! O trance é assim mesmo, desperta em nós tantas sensações...
Obrigado Paulo! Para ti deixo-te esta, que também gosto muito e é contemporânea de "Age of Love",mas com um cunho português...
Ontem à noite foi o ensaio geral...
A última oportunidade para os actores trabalharem nos detalhes da sua personagem, o teste, a avaliação final...
Correu-me mal! Voltei para casa com a sensação de que o "Major" merecia ter tido muito mais atenção da minha parte. O texto está lá, a marcação está lá, a caracterização está lá, mas em certas cenas não consegui sentir o "Major", era eu que estava lá e não ele. A verdade é que ontem senti que devido ao excesso de trabalho e de coisas para fazer, uma delas ficou um pouco para trás: foi o "Major" :-(
Estou triste. Detesto o médio, sou um tipo de extremos, de tudo ou nada, mas olhando para a minha personagem ontém...é no médio que ela se encontra a pouco mais de 24 horas da estreia. Dê lá por onde der, hoje vou agarrar-me à personagem!!!
Obrigado Susana (encenadora) pelas dicas e pela força! Adoro "discutir" com pessoas que têm alguma coisa na cabeça, cujos pontos de vista ultrapassam o óbvio e o visivel,que entendem as limitações do outro e não o violentam por isso, respeitam a sua diferença e ajudam-no a crescer...
Cada vez mais me convenço que o ser actor mexe muito com o nosso interior, com a nossa essência, com os nossos limites, os nossos preconceitos, as nossas vivencias, a nossa forma de estar e de encarar a vida. Estou a crescer, mas ontem dei-me conta de que o "Major" exigia uma maturidade maior...
Mais uma vez, OBRIGADO Susana! Aquela conversa que tivemos, no dia em que te dei boleia não me sai da cabeça...
Purosexo.com foi o livro que terminei de ler...
A acção deste romance de Dennis Cooper tem lugar nas páginas de um site de prostituição gay, onde os acompanhantes são classificados e avaliados pelos seus clientes e a história é construída através de e-mails, chats e forums. Este livro relata a evolução dos encontros de um acompanhante - Brad - com vários clientes até se transformar numa metaficção de pornografia, numa lenda viva, meias verdades, mentiras e mitos...
Explicito, chocante, cómico, uma prova clara da capacidade deste autor para combinar a complexidade estrutural com a linguagem directa e acessível.
Esta história é uma mistura estonteante de processos de castração, jogos psicológicos, fantasias sexuais e snuff sex, termo que desconhecia por completo...
Purosexo.com é sem dúvida o romance mais transgressivo, violento e inovador que alguma vez li!
Depois de uns dias atarefados, de correia, assoberbados de trabalho e de ideações menos positivas e perturbadoras, finalmente lá chegaram as tão merecidas férias. Foi correr até ao último minuto, até à hora de apanhar o avião e partir com destino a Praga.
As férias foram e estão a ser óptimas por variadíssimos motivos (faz tempo que não tínhamos umas férias tão boas).
Primeiro, adorei Praga! É uma cidade linda, romântica por natureza. Todos aqueles edifícios divididos entre o antigo estilo gótico e o mais recente barroco (o meu favorito) conferem à cidade um estilo e um ambiente únicos. Não tão bonita e limpa como Paris, mas igualmente monumental. Visitamos os pontos turísticos mais importantes, dos quais destaco: O castelo de Praga, a catedral de S. Vito, o Loreto, o passeio no Vlatva, a praça do Bairro Pequeno, o Palácio Wallenstein, o Bairro judeu, a praça da Cidade Velha, o Teatro Nacional, o palácio Kinsky, o Rudolfinum e a Igreja de Tyn. Como principais desilusões, foram sem dúvida, o Relógio Astronómico, tão badalado e cuja animação às horas certas é tão comentada, mas que no meu ponto de vista é pura e simplesmente fogo de vista; a Ponte Carlos, que para além de estar em obras e sempre apinhada de gente, me pareceu escura, suja e mal tratada demais para ser um icon da cidade; e o Museu Nacional cujas colecções pouco ou nada têm de interessante.
Andamos muito a pé, para podermos admirar a beleza dos edifícios e tomar o pulso à cidade.
Em termos culturais, esparava um pouco mais. Para além dos inumeros concertos de música clássica diariamente disponiveis, do Teatro Negro e das animações de rua, pareceu-me que Praga pouco mais tem a oferecer.
Quanto aos Checos, achei-os um povo normal, nem simpáticos nem antipáticos, nem agradaveis nem desagradaveis,mas com uma caracteristica que me turvava a vista e me fazia subir às paredes de inveja: que olhos azuis lindos....
Quanto à vida Gay, a cidade surpreendeu-me pela positiva. As uniões entre pessoas do mesmo sexo são reconhecidas na Républica Checa, portanto anda tudo muito às "claras". Vêm-se pontualmente casalinhos abraçados,de mãos dadas e com aquela cumplicidade estampada nos olhares. Com uma oferta de bares e clubes gay muito interessante e diversificada. O Clube Valentino foi sem dúvida o melhor que conhecemos. Bar/Discoteca dividido em 3 pisos com ambientes completamente destintos. O primeiro (piso térreo) que dá para a rua, trata-se de um bar completamente normal, com grandes vidraças que permitem aos clientes apreciar o movimentoda rua onde o bar se encontra. Com um ambinte muito descontraido, misto (gays e heteros) e muito agradavel. O segundo piso ( -1) trata-se de um bar e uma pista de dança, onde a música é mais comercial e o ambiente bem alegre. O terceiro piso (-2) divide-se em 2 espaços principais separados por um bar e um corredor:
uma pista de dança, onde o principal género musical é o house e um espaço com um ambiente chill out, dominado por sofás e telas de video. Numa pequena salinha anexa a este espaço e por trás de uma cortina preta de veludo existe uma estreita passagem para uma escada que nos leva a um piso inferior repleto de corredores e passagens estreitas e pequenas salas onde a luz simplesmente não existe. Sim é isso mesmo, um quarto escuro. Com entrada restrita a homens, que uma vez lá dentro....bemmm...e mais não digo! Um lugar interessante onde tudo pode acontecer, dependendo da disposição de quem lá entra... O Valentino foi quase a nossa segunda casa em Praga, apesar de termos conhecido outros locais gay igualmente interessantes, as noites acabavam sempre no Valentino.
E pronto, a Républica Checa já ficou para trás, estamos de volta a Portugal, com algumas peripécias mais para contar e reviver.
Outra coisa importante destas férias é que o meu rapaz tem vindo a revelar umas facetas que lhe desconhecia, as quais me surpreenderam pela positiva. Curioso como este homem ao fim de 6 anos e uns pósinhos ainda me consegue surpreender... Obrigado C.!!!
I'd like to direct your attention
To something that needs directing to
A lot of people talk about
Dining in and eating out
I guess that's what this song's about
I know this is not a dining room conversation
And you don't have to listen if you don't have the time
But let me remind you in case you don't already know
Dining out can happen down below
Everybody's talkin' 'bout
Wanting that and needing this
I'd just like to know
If you want to learn a different kind of kiss
So won't you go down where it's warm inside
Go down where I cannot hide
Go down where all life begins
Go down that's where my love is
Now what could be better than a home cooked meal
How you want to eat it depends on how you feel
You can eat all you want and you don't get fat
Now where else can you go for a meal like that
It's not fair to be selfish or stingy
Every girl should experience eating out
Sometimes when I come home from a hard day at work
I swear it's all I can think about
Colonel Sanders says it best
"Finger lickin' good"
Let's put what you've learned to the test
Can you make a fire without using wood
Are you still hungry; aren't you glad we came
I'm glad you brought your raincoat
I think it's beginning to rain
That's where my love is
Come inside
That's where all life begins
It's warm inside
Madonna (1992)
De facto, no trabalho ou no percurso de vida desta senhora, encontro sempre algo com que me identifico ou que ilustra na perfeição os meus sentimentos, as minhas vivências, as minhas preocupações, o meu estado de espirito...
E é assim que me sinto agora... I swear it's all I can think about...
Foram muitos os que caíram" na nossa "Ratoeira"...
Para espanto de toda a companhia, tivemos casa cheia na primeira apresentação da nossa peça, mesmo sem públicidade alguma.
Correu muito bem!!! A energia esteve mesmo lá em cima e cada actor deu o melhor de si. Foi tão bom e tão divertido voltar às actuações, que depois de entrar em cena, nem dei pelo tempo passar e pouco depois já tinha terminado.
A crítica de quem assistiu também foi muito favorável, o que nos deixa um desejo enorme de continuar a trabalhar mais e melhor... Fica a foto dos actores, que serviu de base para o cartáz.
Até Maio então....altura da estreia oficial de "A Ratoeira"!!!!
Para mais informações sobre a peça, actores, companhia: http://smup.com.sapo.pt/
. Por onde costumo passar
. Hereges
. O Mundo Gay (Quase) Perfeito!
. Ser Gay
. À noite e fora de casa
. Dama de Ferro (Rio de Janeiro)
. Os maiores de 18...
. CockMart
. Gay Tube
. Gayleria
. FCKH8
. É OFICIAL: VOU CASAR-ME C...
. DIÁRIO DE UMAS FÉRIAS POR...