Brilhante!!!! Como tudo o que Lars Von Trier faz! A não perder....

Esta semana, que o meu rapaz está a frequêntar à noite uma formação na área da expressão dramática, tenho dedicado os meus serões à 7ª arte. Todos os dias vejo um daqueles filmes que perdi, na altura em que foram cartáz de cinema, mas que sempre quis muito vê-os. Exemplo de um desses filmes é "A Lei do Desejo", de Pedro Almodovar, um dos meus realizadores favoritos.

Em "A Lei do Desejo" Pablo e Tina são irmãos marcados por um passado pesado, porque Tina, há 20 anos atrás,teve um caso amoroso com o seu próprio pai, o que levou à ruina o casamento dos seus progenitores. Pablo vive apaixonado por Juan, quando conhece António, que vem conturbar esta relação, que acaba por se transformar num trio amoroso  com um desfecho mesmo ao estilo de Almodovar. Este filme só por si é puro desejo, onde vi o actor António Banderas como nunca tinha visto antes....

Adorei o filme!!!

Um filme interessante, que bem à moda do cinema europeu, conta a história de amor de dois adolescentes, de uma forma verdadeira e bem realista. Quem já não passou por isto?

Finalmente consegui ir ver...

Simplesmente brilhante! Vale mesmo a pena

Todos nós deveríamos ter um Milk dentro de nós.Se assim fosse, seguramente seriamos muito bem mais aceites e a homofobia seria apenas uma miragem...

MOSTREM-SE, mostremo-nos todos, sem medo e sem preconceito...

Assim vale a pena ir ao cinema...

"O rapaz do pijama às riscas" é sem sombra de dúvida um grande filme que mostra o holocausto pelos olhos de duas crianças, onde as diferenças de religião, estratificação económica e social deixam de fazer sentido, numa amizade pura e sincera. Os laços estabelecidos entre duas crianças acaba por se revelar um verdadeiro hino à amizade!

Uma história inesquecível, baseada numa grande obra literária.

Este é um filme que me tocou e que sem dúvida, vai fazer parte da minha colecção de DVD's!

Vi e adorei... De uma relação a 3 ao verdadeiro significado das relações humanas, numa perpectiva homossexual. Um percurso interessante, que me fez pensar...

Ontem conseguimos finalmente ir ao Queer Lisboa. Depois de um preenchido fim de semana em família, lá na santa terrinha, nada melhor que um programinha a dois...

Assistimos a um filme espanhol que achei muito interessante. Clandestinos de António Hens. O filme levantou polémica em Espanha por misturar temáticas também elas polémicas: o terrorismo, a ETA e a homossexualidade. A fúria da extrema direita espanhola acabou por se transformar numa óptima publicidade gratuita para o filme, que quando foi apresentado no festival GTLB de Madrid em 2007, acabou por ser premida com a melhor interpretação masculina para Israel Rodríguez.

Para um filme de baixo orçamento, penso que Clandestinos está muito bem conseguido. Polémico, sem dúvida e com algumas falhas no que toca à realização e a algumas interpretações, mas o resultado final é positivo e agradou-me bastante. Recomendo!

Para os interessados aqui fica o site oficial e o trailler do dito filme.

O 12º Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa, começa já hoje, no cinema São Jorge em Lisboa.

O Queer Lisboa vai contar com a sua 12ª edição, oportunidade para assistir à mais recente produção cinematográfica mundial de temática gay, lésbica e queer. O Festival conta com três secções competitivas: Prémios de Longa-Metragem (melhor filme, melhor actor e melhor actriz), Documentário e Curta-Metragem (prémio do público).

Um ciclo especial, denominado Queer TV, vai exibir algumas produções recentes de documentários televisivos, adaptados ao grande ecrã, onde serão explorados alguns dos grandes temas que fazem a actualidade da cultura e das comunidades queer.

Outra novidade da presente edição é uma nova secção denominada Queer Art, onde o cinema se cruza com as artes plásticas, sob duas perspectivas: por um lado, uma mostra de produções recentes que exploram os limites das linguagens, géneros e narrativas cinematográficas; e, por outro, obras documentais e de ficção que retratam personagens de renome do mundo das artes visuais.

Nas secções paralelas, proposta para um conjunto de 3 ciclos e mostras temáticos, acompanhados de debates, com um conjunto de personalidades nacionais e internacionais: um ciclo sobre Religião e Homossexualidade, um olhar sobre a Guerra Colonial, e um outro ciclo de cinema sobre a Obscenidade, com 5 sessões ao final da noite, onde se exploram os limites do explícito no Cinema.

A secção Queer Pop, uma aposta ganha da edição anterior do Queer Lisboa, regressa com 3 sessões onde se explora o cruzamento de diferentes estéticas queer, com o universo da música pop.

Entre outras, oportunidade também para assistir ao Ciclo Positivo sobre o impacte do VIH / Sida na sociedade actual, e as sessões especiais do Queer Market, com lançamentos de DVD no mercado nacional, para além da venda de livros e DVD no foyer do Cinema São Jorge.

O Festival contará com um júri internacional e um expressivo elenco de convidados nacionais e internacionais.

IN: http://www.lisbonfilmfest.com/

Para mais informações:

http://www.lisbonfilmfest.com/

http://queerlisboa.blogspot.com/

"La vie en rose"  foi definitivamente um dos melhores filmes que tive oportunidade de ver ultimamente. O filme aborda a história de Edith Piaf , desde a sua infância à glória, das vitórias às derrotas e ao sofrimento. Um filme que desvenda a vida e a alma de uma artista, de uma mulher frágil, intensa e indestrutível e com uma voz imortal.

Até aqui, nada de mais, nada de inovador ou destacável , não fosse a excelente interpretação da actriz francesa Marion Cotillard . Para mim este papel foi mais do que uma simples interpretação, foi o encarnar de uma personagem, em toda a sua essência . Uma transfiguração. Notável , sem dúvida! Nunca o Óscar de melhor actriz foi tão bem atribuído .

Outro aspecto que me atraiu no filme foi o facto de apesar de se tratar da história de uma grande artista, o filme ser cru, frio e desprovido de artefactos "hollywoodescos ", de grandezas, glamour, cor, brilho e luminosidade que caracterizam as produções criadas à volta de grandes personalidades. "La vie en rose" é um filme verdadeiro, sem "artimanhas", que mostra a realidade como ela de facto o é, nua, crua e dura. Um pormenor apenas possível no cinema europeu.

A visão do criador desta obra de arte consegue transportar o público para além da Edith ,da figura franzina e débil, que não foi capaz de conter tamanho talento, tendo aos 48 anos, acabado por ser vitima dos seus próprios excessos. Transporta-nos para a essência de todos nós, as paixões da alma , as obsessões, os vícios, o medo da morte, da solidão, de terminarmos sozinhos. Mostra-nos o lado degradante inerente ao facto de sermos humanos.

Para mim, o filme é simplesmente arrebatador...

O filme "Este País não é para Velhos", de Ethan e Joel Coen, conquistou 4 estatuetas douradas de Hollywood (melhor filme, melhor guião adaptado,melhor actor secundário, melhor realização)

Pessoalmente não sou fan do trabalho dos irmãos Coen, mas confesso que estava curioso por ver o filme. Depois de o ter visto, só me resta perguntar: Para além da Academia de Hollywood alguém gostou do filme???